4 de dezembro de 2024

Obras estão disponíveis nas livrarias físicas e online

Os três livros vencedores das categorias de Romance, Conto e Poesia do Prêmio Sesc de Literatura 2024 foram lançados no Rio de Janeiro, nessa terça-feira, 03.12, em noite de autógrafos na unidade da instituição em Copacabana. Durante o evento, os escritores Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), do romance “Bololô: gaiola vazia”; Patricia Lima (SP) do livro de contos “A glória dos corpos menores”; e Antonio Veloso Maia (RJ), da obra de poesia “Contra a parede”, enalteceram a importância do Prêmio e sua tradição de lançar novos autores garantindo visibilidade para as obras por meio da forte estrutura e da tradição do Sesc.

“O maior prazer de quem escreve é ser publicado para ser lido. A literatura brasileira vive um grande momento e o diferencial do Prêmio Sesc é abrir uma janela relevante aos novos autores”, agradeceu Ricardo Mauricio Gonzaga a uma plateia que lotou o Sesc Copacabana. Sobre sua obra, ele explica que “Bololô” tem um pé no realismo mágico ao mesmo tempo em que mostra os mistérios da mata, da natureza. “Meu processo de criação foi intenso, com a narrativa se apossando de mim durante madrugadas inteiras. Espero que esse processo tome vocês também”, completou.

A escritora Patrícia Lima lembrou que vencer a premiação era um sonho antigo em função da estrutura da premiação. “Já participei de muitos eventos literários aqui no Sesc e espero que o meu livro possa, por meio da narrativa de um mundo específico e íntimo, agora lançado ao público, alcançar os leitores dos mais diversos universos”.

Já o escritor Antonio Veloso Maia foi representado pela filha e enviou uma mensagem de otimismo para com a literatura.  “É uma aventura estar com o livro aqui. Ver o Prêmio Sesc alcançando a maioridade, com 21 anos, não é pouca coisa. Não é pouca coisa revelar a literatura de pessoas de todo país”.

As três obras foram escolhidas entre 2.731 inscritas e publicados pela editora Senac Rio, com tiragem inicial de 2 mil exemplares para cada categoria e estão disponíveis em livrarias físicas e online. Os autores receberam ainda um prêmio no valor de R$ 30 mil.

“O Prêmio Sesc de Literatura já se consagrou no cenário nacional e internacional e tem levado os autores a vencerem outras premiações, ampliando a projeção desses escritores brasileiros no mercado literário. Assim, vamos ajudando a descortinar e a apresentar ao mercado, ao setor e aos leitores uma nova geração muito forte e muito potente da nossa escrita”, comemora Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Menção Honrosa

Durante o evento, também receberam Menção Honrosa os livros de trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo finalistas das três categorias. O escritor Matheus Rodrigues, autor do romance “1 copo de sal”, recebeu a homenagem em nome do grupo, que inclui também  Oly Cesar Wolf (PR) com o romance Inventário da parede; Mônica Karine da Silva SP), com o livro de contos Onde se pede a carne; e Ruan Gabriel Belo da Silva (PE) com o livro de poesias Codorna.

“Eu sou rato de Sesc, como costumo brincar. Eu faço academia, escrevo, fiz vários cursos. Então é muito bom e muito emocionante. Estou amando fazer parte disso tudo”, celebrou Matheus.

27 de novembro de 2024

 

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25 de novembro de 2024

Criado com o objetivo de ajudar na retomada do setor cultural gaúcho, que sofreu com as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o projeto Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil vem proporcionando mais do que o aquecimento da economia no estado. A iniciativa representa um recomeçar para vários grupos artísticos, que perderam acervos e equipamentos.

O projeto teve início no dia 17 de outubro, em Pernambuco, e até o fim do ano marcará presença em 30 cidades de 18 estados. A programação do Circula Sesc foi montada a partir de uma convocação voltada, exclusivamente, para artistas de municípios que decretaram calamidade pública em razão das enchentes. Cada projeto contemplado realiza três apresentações, com cachê e todos os custos de hospedagem, alimentação e transporte mantidos pelo Sesc.

Confira algumas histórias de grupos que estão reconstruindo suas vidas e suas trajetórias profissionais com o apoio do Circula Sesc.

O espaço da Ói Nóis Aqui Traveiz, que funciona como escola de teatro, local de ensaio, de criação e de guarda do acervo, foi construído ao longo dos 46 anos. Infelizmente, durante as enchentes, nosso espaço passou três semanas debaixo de água. Figurinos, adereços objetos, fotografias e instrumentos musicais foram perdidos. Esse acervo nos fez pioneiros e referência para o teatro popular e o tetro de rua do país.

Tania Faria, atriz, diretora e atuadora da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz – Porto Alegre

 

Passada a enchente, começamos a tentar recuperar parte dos materiais, como os instrumentos musicais de metal. O mais dramático, no entanto, foi o estado em que ficou o nosso teatro, que servia também como espaço para apresentação de outros grupos e formação de novos artistas.

Com o Circula Sesc, pudemos recomeçar e ir até Pernambuco para três apresentações com a peça “Manifesto de uma mulher de teatro”. Em cada um dos encontros, falei com o público sobre a importância desse projeto, que abriu a possibilidade de voltarmos a trabalhar e nos recolocar no palco. Foi a sensação de um respiro e de estarmos vivos novamente para a arte. O Circula Sesc, junto com o Palco Giratório, são oportunidades de intercâmbio para que os artistas possam apresentar seu trabalho em diferentes regiões. Precisamos de mais projetos como esses!

 

Mariana Abreu – cofundadora do grupo TIA de teatro popular – Canoas

 

As enchentes comprometeram a rotina pessoal e profissional dos artistas gaúchos. Um dos nossos colegas do grupo chegou a perder todos os pertences durante as enchentes e precisou procurar outro lugar para morar. No prédio de três pavimentos onde moro, as águas chegaram até o segundo andar. Minha família foi resgatada por barco, após quatro dias ilhada, e chegou a ficar 30 dias num abrigo local. Apesar das perdas materiais e da estrutura do grupo ter ficado em uma região “seca” durante as enchentes, a programação de espetáculos em comemoração aos 20 anos da companhia foi abruptamente interrompida.

Antes das chuvas, estávamos supercontentes, porque havíamos conseguido montar uma agenda bem bacana para esse ano com os nossos cinco espetáculos de repertório. Porém, com as enchentes, tudo foi cancelado. Por mais que sejamos dinâmicos e tenhamos espetáculos para todos os espaços, está sendo duro retomar a rotina de apresentações.

Por isso, a mobilização pela solidariedade para minimizar os impactos da tragédia foi fundamental para nós, artistas. A ajuda chegou de muitas frentes. Veio da comunidade, de entidades civis e de classe, além do poder público e do Sesc Canoas, que acolheu um número gigantesco de pessoas com alimentação, banho e doações. Além disso, articulou apresentações com os artistas locais nos abrigos e agora, com o Circula Sesc, o TIA subirá ao palco em várias cidades do Brasil.

Paulo Martins Fontes, diretor artístico e ator-bonequeiro da Cia Gente Falante – Teatro de Bonecos – Porto Alegre

A sede da nossa Cia Gente Falante – Teatro de Bonecos foi inundada pelas enchentes. Apesar dos inúmeros transtornos, conseguimos salvar objetos de cena e bonecos de trabalho, transferidos para o segundo andar ou para locais menos afetados do Centro Histórico. O espaço destinado ao ateliê, que funciona há 15 anos como núcleo de formação de atores-bonequeiros, produção e ensaio, não teve a mesma sorte. No momento, estamos tentando recuperar a área, gradativamente.

Para nós, o projeto Circula-Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil é como um abraço na classe artística. Esse abraço das unidades Sesc é fundamental para nos mantermos ativos e cumprindo a nossa missão. Somos cientes dessa grandiosa atitude para com a classe artística gaúcha, que se recuperará desse dano com lembranças muito luminosas desses braços brasileiríssimos estendidos para nós!

Com o circuito do espetáculo Maria Peçonha, esperamos contribuir com um alerta à sociedade para os riscos das mudanças climáticas. O nosso espetáculo personifica as forças da natureza. Se a respeitamos, flores; se a exaurimos, teremos desertificação e suas consequências. No encalço da Maria, vamos plantando flores e esperamos que as novas gerações aprendam esse plantio respeitoso.

21 de novembro de 2024

Livro foi vencedor do Prêmio Sesc de Literatura em 2023, na categoria Conto

“O Ninho” livro de estreia de Bethânia Pires Amaro, conquistou o Prêmio Jabuti 2024 na categoria Contos, um dos maiores e mais tradicionais prêmios da literatura brasileira. Revelado pelo Prêmio Sesc de Literatura, a obra apresenta quinze histórias que exploram as relações familiares com profundidade e sensibilidade, destacando a força da literatura nacional contemporânea.
Com narrativas que abordam temas como maternidades disfuncionais, abusos, vícios e outros desafios da convivência familiar, “O Ninho” desconstrói a ideia de lar como espaço sagrado e seguro. As histórias destacam a fragilidade das conexões humanas em cenários que transitam entre a classe média e os grupos mais vulneráveis da sociedade brasileira.
Bethânia Pires e seu livro “O Ninho”. O livro de estreia é composto por 15 contos que se aprofundam nas complexidades das relações familiares, explorando os recantos mais frágeis e perturbadores que fazem parte do universo feminino.

Reconhecimento Literário

Nos últimos anos os vencedores do Prêmio Sesc também se destacaram em outras importantes premiações literárias:  Franklin Carvalho, ganhador com o Romance “Céus e Terra”, em 2016, e vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2017; a paulista Sheyla Smanioto Macedo, vencedora da edição 2015, com o Romance “Desesterro”, conquistou o Prêmio Machado de Assis 2016; Marcos Peres, com “O Evangelho Segundo Hitler”, vencedor dos prêmios Sesc de Literatura 2013 e São Paulo de Literatura 2014 (categoria Estreantes); Debora Ferraz, autora do livro “Enquanto Deus não está olhando”, vencedora dos prêmios Sesc 2014 e São Paulo de Literatura 2015; Rafael Gallo venceu o Prêmio Sesc em 2012, com Réveillon e Outros dias, em 2022, foi selecionado como vencedor pelo Prêmio Literário José Saramago, em Portugal, com Dor Fantasma; Juliana Leite venceu em 2018 na categoria Romance com “Entre as Mãos” e recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo mesmo livro.

O Prêmio Sesc de Literatura

Criado para descobrir novos talentos e promover a literatura brasileira, o Prêmio Sesc de Literatura é uma iniciativa que valoriza obras inéditas e proporciona visibilidade a autores que têm se destacado pela qualidade de suas produções.  Desde sua criação, em 2003, a premiação se destaca como uma das principais portas de entrada para escritores iniciantes no mercado editorial nas categorias Conto, Romance e, desde a edição de 2024, Poesia. O romance Bololô: gaiola vazia, de Ricardo Mauricio Gonzaga (ES); a coletânea de contos A glória dos corpos menores, de Patrícia Lima (SP), e o livro de poesias Contra a parede, de Antonio Veloso Maia (RJ), foram os vencedores da última edição.
“O Ninho” e os demais livros citados estão disponíveis nas bibliotecas do Sesc e nas principais livrarias físicas e online.
4 de novembro de 2024

Evento acontece nos dias 7 e 8 de novembro, no Rio de Janeiro, com a participação de convidados do Brasil e do exterior, que debaterão sobre o poder da arte como ferramenta de transformação social e cultural

O Sesc promove nos dias 7 e 8 de novembro dois importantes seminários, pela primeira vez simultaneamente: o III Seminário Internacional de Mediação Cultural Sesc RJ e o II Seminário Nacional Sesc de Arte Educação. Os eventos contarão com uma vasta programação e receberão convidados de diversas partes do Brasil e do exterior. As atividades acontecerão no Auditório da Sede da Fecomércio RJ, no Flamengo.
As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 5 de novembro por meio de um formulário online. Haverá tradução simultânea para inglês e espanhol, além de acessibilidade em Libras e audiodescrição. O evento também poderá ser acompanhado ao vivo pelo canal do YouTube: https://www.youtube.com/portalsescrio
Promovido pelo Sesc no Rio de Janeiro em parceria com o Departamento Nacional do Sesc, o evento traz como tema “Mediação cultural, território do possível: A mediação cultural como mecanismo para borrar fronteiras e compor novas formas de ver e viver o mundo através da arte”. O Seminário Internacional de Mediação Cultural chega à sua terceira edição. Este ano, o evento pretende discutir a mediação cultural como um agente transformador que reconfigura os limites entre arte e vida, promovendo o diálogo entre territórios físicos e conceituais, além de explorar as interfaces da arte com políticas públicas e direitos sociais. Já Seminário Nacional de Arte Educação visa contribuir para a discussão de questões relacionadas à diversidade, acessibilidade, diferenças de gerações e territorialidade, como sentidos necessários ao diálogo e expansão dos saberes.
No primeiro dia, após a abertura oficial e a aula magna da advogada com experiência em desenvolvimento econômico, indústrias culturais e criativas, sustentabilidade, cooperação internacional Angélica Mayolo, os participantes poderão aprofundar o entendimento sobre o papel transformador dos museus na mesa “Museu, território sem fronteiras?”. Nessa sessão, especialistas e gestores de museus discutirão estratégias para que esses espaços culturais se tornem mais inclusivos e participativos, promovendo diálogos que rompem barreiras geográficas e sociais. A tarde segue com a mesa “Acessibilidades e Acessos”, que propõe uma visão crítica sobre a acessibilidade e o protagonismo de diferentes identidades, trazendo artistas, ativistas e especialistas para debater como as questões de raça, gênero e classe podem redimensionar o conceito de acessibilidade nos espaços culturais.
O segundo dia tem início com uma reflexão sobre experiências artísticas que investigam fronteiras e processos migratórios, ampliando o entendimento de como a arte dialoga com o cenário cultural e institucional global. Na parte da tarde, o debate gira em torno do potencial da mediação cultural e seu poder de ultrapassar as divisões entre vida e arte, conectando comunidades e redefinindo dinâmicas sociais, territoriais e experiências artísticas. A mesa “Mediação Cultural para quem? Como? Por quê?”, encerra o evento, convidando os participantes a refletirem sobre o papel dos mediadores como construtores de pontes entre diferentes públicos e perspectivas.
17 de outubro de 2024

A proposta do #MovimentoPartiuLeitura, promovido pelo Sesc em celebração à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, visa ampliar o acesso à leitura através do compartilhamento de livros. A ação acontece em todo o país no próximo dia 24 de outubro (quinta-feira). Para participar é bastante simples: basta escolher um livro seu, de sua biblioteca pessoal, para compartilhar com alguém. A proposta é que a obra seja deixada em um lugar público – uma praça, um supermercado, estabelecimentos comerciais ou uma sala de cinema, por exemplo – para ser encontrada por um futuro leitor.

O doador é incentivado a colocar um bilhete dentro do livro, explicando que o mesmo se trata de um presente e convidando o novo leitor a engajar. Você encontra no final deste texto uma sugestão de modelo de bilhete para baixar, imprimir e utilizar na ação, mas está liberado utilizar a criatividade para criar um bilhetinho da sua própria forma.

Importante: coloque um bilhete dentro do livro explicando que se trata de um presente e convide o futuro leitor a embarcar nesse movimento. Participou dessa iniciativa? Registre o momento nas redes sociais com uma foto ou vídeo, marcando @sescbrasil!

A proposta é deixar livros em locais públicos e estimular o hábito da leitura.

Curtiu a ação? Vamos juntos espalhar a literatura por todos os cantos do nosso país. Vale clássico, romance, conto ou suspense … a intenção é que o livro encontrado inspire novas leituras.

E, se você desejar ter acesso a outros livros de forma gratuita, conheça a Rede Sesc de Bibliotecas em www.sesc.com.br/bibliotecas.

 

Baixe aqui e imprima o bilhete para deixar junto com seu livro

16 de outubro de 2024

Por Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc

O Brasil é um país de grande diversidade cultural, fruto da convivência de várias etnias e seus legados históricos. E se por um lado a cultura nos provê de entretenimento e preservação de memórias, por outro representa emprego, renda e desenvolvimento social. Estudos apontam que a economia criativa contribui com 3,11% do PIB brasileiro e gera com suas atividades cerca de 7,5 milhões de empregos. Trata-se de uma área de grande relevância, sendo fundamental o desenvolvimento de políticas públicas que estimulem os setores criativos.

No caso de calamidades, faz-se ainda mais premente o apoio não apenas do Estado, como também da iniciativa privada. Desde o início da tragédia do Sul do país, o Sistema Comércio se mobilizou de forma a auxiliar as famílias que ficaram desabrigadas, levando não apenas alimentos e produtos de primeira necessidade, como também acolhimento e esperança de dias melhores.

Passado esse momento mais difícil, novamente nos mobilizamos para colaborar agora com a retomada do setor cultural gaúcho. Lançamos o projeto Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil, que proporcionará a circulação de grupos artísticos do Rio Grande do Sul por todas as regiões do país. Foram 72 produções selecionadas por meio de uma convocatória pública, nas áreas de artes cênicas, música e literatura.

Nosso objetivo principal é abrir espaço para receber o trabalho de profissionais que tiveram grandes perdas materiais e ainda hoje sofrem com as consequências das enchentes em suas cidades, como a suspensão de espetáculos e a falta de perspectivas para novos trabalhos. Contribuímos dessa forma não só com a cadeia produtiva da área de cultura local, como também para a valorização desses artistas e difusão da produção nacional.

Uma missão que o Sesc abraça e cumpre com excelência há quase oito décadas.

14 de outubro de 2024

A Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) destaca-se como um dos eventos literários mais importantes do Brasil, atraindo anualmente milhares de amantes da literatura. Cafés Literários, contação de histórias, música, lançamentos e debates, fizeram parte das atividades do Sesc na Flip, que reuniu milhares de pessoas durante os quatro dias de evento.

Com uma programação diversa e pensada para toda a família, o Sesc buscou oferecer uma variedade de experiências às pessoas em seus três espaços de Paraty: no Sesc Santa Rita e na Casa Edições Sesc, localizadas no Centro Histórico da cidade, e na unidade móvel BiblioSesc, que se instalou Areal de Pontal.

Sesc Santa Rita, em Paraty, foi palco dos Cafés Literários desta edição

“As ações do Sesc nessa Flip reforçam o amor e o compromisso da instituição com a promoção da literatura brasileira contemporânea, ao mesmo tempo em que pretende ampliar as trocas e colaborações internacionais. Neste ano, dedicamos mais atividades para o público infantil e infanto-juvenil como forma de incentivar o debate sobre o hábito da leitura desde as primeiras idades e abrimos espaço para a discussão da literatura na América Latina, reafirmando o Sesc como uma instituição dedicada à promoção da literatura e da cultura em um sentido mais amplo e inclusivo”, destaca Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc. E completa “Com muito orgulho, vamos recebemos em nossa programação os novos talentos literários revelados pelo Prêmio Sesc de Literatura, em que tivemos recorde com mais de 2,7 mil inscrições nesse ano. Esse projeto tão importante celebra a literatura e demonstra o empenho contínuo do Sesc com a cultura”.

Sesc na Flip: Prêmio Sesc de Literatura revela novos talentos

A programação também contou com um momento para celebrar e apresentarmos os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2024: Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), autor do romance Bololô: gaiola vazia; Patricia Lima (SP), autora do livro de contos A glória dos corpos menores; e Antonio Veloso Maia, autor do livro de poesias Contra a parede. Os vencedores da categoria Conto e Romance estiveram no Sesc Santa Rita para falar de suas obras, que serão lançadas pela editora Senac Rio no dia 3 de dezembro, com tiragem de 2 mil exemplares. O projeto contou, nesse ano, com novidades como a inclusão de uma nova categoria, Poesia, e premiação em dinheiro no valor de R$ 30 mil.

Vencedores do Prêmio Sesc de Literatura deste ano. Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), autor do romance Bololô: gaiola vazia; Patricia Lima (SP), autora do livro de contos A glória dos corpos menores.

Sesc na Flip: Cafés Literários discutiram dilemas contemporâneos

A participação do Sesc na FLIP é marcada por uma série de atividades que vão muito além da literatura tradicional. Os debates literários promovidos pela instituição trouxeram discussões profundas sobre a sociedade contemporânea.

A mesa Ecos da periferia: narrativas urbanas na literatura contemporânea contou com a presença de Geovani Martins, autor de ‘O sol na cabeça’, livro de contos que narra a infância e a adolescência de moradores de favela e está sendo adaptado como série. Ao seu lado esteve o escritor gaúcho José Falero, autor de ‘Mas em que mundo tu vive?’, livro de crônicas sobre a vida nas periferias, o mundo do trabalho, o racismo e a vontade de pensar em outro Brasil.

Outros temas como infância, ancestralidade e memória também foram abordados em diversas ocasiões. Você pode conferir a íntegra de todas as mesas em nosso canal do Youtube, clicando aqui

 

 Sesc na Flip: Casa Edições Sesc trouxe debate sobre inteligência artificial

Na abertura da programação, a Casa Edições Sesc promoveu a mesa “Inteligência artificial, redes e democracia”, com o sociólogo Sergio Amadeu da Silveira e a cientista da computação e ativista Nina da Hora. A mediação foi conduzida pelo professor Rodolfo Avelino, da área de Engenharia da Computação e Ciência da Computação do Insper. No encontro, eles falaram sobre como a Inteligência Artificial, tem tanto um pontencial positivo, como tem seus riscos discriminatórios e suas práticas de uso na guerra e na produção de desinformação em massa.

A atriz, diretora, dramaturga e cantora Beth Goulart e a diretora, roteirista, curadora e produtora, além de organizadora do livro Antonio Abujamra: rigor e caos, Marcia Abujamra conversaram sobre a extensa e múltipla produção do diretor, ator e apresentador, mediadas por Aimar Labaki.

Casa Edições Sesc teve uma programação intensa durante a Flip 2024.

Outro destaque da programação foi a mesa “Filosofia para tempos extremos”, com a filósofa Marcia Tiburi e Jamil Chade. O debate é baseado em “Pop Filosofia”, que dá título à coleção e ao primeiro livro de Tiburi, recém-lançado em coedição pelas Edições Sesc e a editora Nós. A mediação é da diretora da Nós, a também escritora Simone Paulino.

Sesc na Flip: o BiblioSesc e lançamento de revista especial da Turma da Mônica

A unidade móvel do BiblioSesc levou cerca de 3 mil obras para a Flip deste ano. No entorno do veículo, foi montada uma estrutura com tendas e pufes onde o público pode mergulhar no mundo das letras, seja retirando os exemplares e lendo no local, seja participando de uma programação intensa projetada para o período.

Além disso, o Sesc lançou o livro “Laboratório Sesc de Narrativas Femininas”, a revista de artes “Paquetá” e o gibi “O que aconteceu no Limoeiro?”, esta última uma publicação assinada pelo Instituto Maurício de Souza dirigida ao público infantil com lições lúdicas sobre cuidados preventivos em saúde mental, com foco no uso demasiado de telas digitais.

 

 

7 de outubro de 2024

Atividades contarão com nomes como Beth Goulart, Geovani Martins, Mariana Sanchez, além de bate-papo com vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2024.

 

Durante a 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o Sesc promoverá uma programação que celebra a diversidade cultural e contribui para a formação de novos leitores e artistas da palavra. Nomes como Beth Goulart, Geovani Martins, Mariana Sanchez, Bell Puã, Nina da Hora abordarão temas como literatura latino-americana, vozes da periferia, inteligência artificial, entre outros. As atividades acontecem entre os dias 10 e 13 de outubro, no Sesc Santa Rita e na Casa Edições Sesc, localizadas no Centro Histórico da cidade, e na unidade móvel BiblioSesc, que estará estacionada no Areal de Pontal. Cafés Literários, contação de histórias, rodas de conversa, lançamentos de livros, apresentações culturais e performances poéticas compõem as atividades que são totalmente gratuitas.

“As ações do Sesc nessa Flip reforçam o amor e o compromisso da instituição com a promoção da literatura brasileira contemporânea, ao mesmo tempo em que pretende ampliar as trocas e colaborações internacionais. Neste ano, dedicamos mais atividades para o público infantil e infanto-juvenil como forma de incentivar o debate sobre o hábito da leitura desde as primeiras idades e abrimos espaço para a discussão da literatura na América Latina, reafirmando o Sesc como uma instituição dedicada à promoção da literatura e da cultura em um sentido mais amplo e inclusivo”, destaca Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc. E completa “Com muito orgulho, vamos receber em nossa programação os novos talentos literários revelados pelo Prêmio Sesc de Literatura, em que tivemos recorde com mais de 2,7 mil inscrições nesse ano. Esse projeto tão importante celebra a literatura e demonstra o empenho contínuo do Sesc com a cultura”.

Confira a programação completa


Os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2024, Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), autor do romance ‘Bololô: gaiola vazia’; Patricia Lima (SP), autora do livro de contos A glória dos corpos menores’; e Antonio Maia, autor do livro de poesias Contra a parede’, estarão no Sesc Santa Rita, dia 11 de outubro, às 18h30, para falar de suas obras, que serão lançadas pela editora Senac Rio no dia 3 de dezembro, com tiragem de 2 mil exemplares. O projeto contou, nesse ano, com novidades como a inclusão de uma nova categoria, Poesia, e premiação em dinheiro no valor de R$ 30 mil.

A programação também dá destaque a literatura latino-americana, que vive um momento vibrante, sobretudo aquela escrita por mulheres. A mesa Edição, tradução e as múltiplas vozes da literatura latino-americana reúne a jornalista, tradutora e pesquisadora da literatura latino-americana, Mariana Sanchez, e o escritor e editor na Arte&Letra, Thiago Tizzot, em um bate-papo sobre a ampliação do acesso à literatura da América Latina.

 

Cafés Literários do Sesc

Outra questão abordada nos cafés literários será a utilização da literatura para revelar as complexidades, desafios e resistências das periferias brasileiras. A mesa Ecos da periferia: narrativas urbanas na literatura contemporânea contará com a presença de Geovani Martins, autor de ‘O sol na cabeça’, livro de contos que narra a infância e a adolescência de moradores de favela e está sendo adaptado como série. Ao seu lado estará o escritor gaúcho José Falero, autor de ‘Mas em que mundo tu vive?’, livro de crônicas sobre a vida nas periferias, o mundo do trabalho, o racismo e a vontade de pensar em outro Brasil.

A extensa e múltipla produção do diretor, ator e apresentador Antonio Abujamra estará em pauta na mesa Antonio Abujamra: rigor e caos, promovida pela Casa Edições Sesc, com a presença da atriz, diretora, dramaturga e cantora Beth Goulart e da diretora, roteirista, curadora e produtora Marcia Abujamra. Marcando o lançamento este ano do livro ‘De guerra em guerra: de 1940 à Ucrânia’, de Edgar Morin, pela Edições Sesc São Paulo, o jornalista Jamil Chade e a professora de Relações Internacionais da ESPM Denilde Holzhacker conversam sobre o cenário de guerras recentes, com destaque para o conflito que voltou a assombrar a Europa e o mundo com a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.

 

Literatura Oral no Sesc

A programação do Sesc na Flip também explora a literatura da oralidade, com atividades como o Costurando Histórias, em que um grupo de contadores usa tapetes tridimensionais como cenários interativos para envolver o público nas aventuras dos personagens, ou o Maratona de histórias, onde contos de diferentes tradições do Brasil e do mundo serão apresentados ao público, estimulando a imaginação e celebrando a arte de contar histórias como espaço de convivência e aprendizado.

As crianças encontram momentos especiais na programação, como a apresentação do Palhaço Xuxu. Interpretado pelo ator e diretor Luis Carlos Vasconcelos, o personagem brinca com a simplicidade do cotidiano e a delicadeza das emoções humanas, envolvendo crianças e adultos em um espetáculo divertido e comovente.

O público também poderá conhecer e aproveitar o BiblioSesc, unidade móvel de biblioteca que estará estacionada no Pontal da Areia. O espaço contará ainda com atividades vivenciais, oficinas e roda de leitura da revista em quadrinho Educação em saúde e diversão no Sesc, trazendo o universo abordado na obra lançada pelo Sesc Rio de Janeiro.

 

 

23 de setembro de 2024

4º Fórum Nacional Sesc de Juventudes do LABmais será realizado no mês de outubro, em São Paulo

Tecnologias ancestrais, inovações tecnológicas, integração de práticas sustentáveis na produção artística e cultural. Esses são algumas questões discutidas no 4º Fórum Nacional Sesc de Juventudes do LABmais, que será realizado de 1 a 3 de outubro, no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Com o tema “Sustentabilidade Criativa: arte e cultura como força identitária e resiliência das juventudes”, o evento é uma ação desenvolvida no âmbito do Projeto Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes, o LABmais, uma plataforma educativo-cultural idealizada para dialogar com o público jovem a partir de tecnologias de experimentação, comunicação e socialização.

Os jovens integrantes dos Laboratórios foram os responsáveis pela concepção e curadoria da questão tema e da programação, dentro do propósito de protagonismo das juventudes que norteia o projeto. Na edição deste ano, a proposta é discutir como a arte e a cultura podem ser ferramentas para promoção de exercícios de sustentabilidade e criatividade, preservando identidades e territórios das juventudes. O debate também abordará a questão da economia da cultura e a produção cultural enquanto fontes de renda criativa e sustentável, bem como as diferentes manifestações e expressões culturais e suas capacidades de produzir outras subjetividades.

“Projetos como o LABmais mostram o compromisso do Sesc com os jovens, pois acreditamos no potencial dessa geração. É uma aposta no protagonismo como agente transformador, unindo criatividade, tecnologia e sustentabilidade. Essa combinação, certamente, resultará em uma produção rica e na difusão de conteúdo. Temos a expectativa que esse projeto estimule cada vez mais a economia da cultura, criando oportunidades de capacitação, geração de renda, reconhecimento profissional e social de jovens e adolescentes. Já o Fórum Nacional Sesc de Juventudes do LABmais reforça esse compromisso ao promover a escuta ativa e o empoderamento das juventudes, permitindo que liderem discussões sobre seus territórios, identidades e futuros, com base em uma visão integrada de cultura, arte e sustentabilidade, pilares da missão educativa do Sesc.”, declarou Janaina Cunha Melo, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Compõem a programação do fórum oficinas, painéis, apresentações culturais e uma mostra audiovisual com produções desenvolvidas nos cursos do LABmais, com exibições de filmes do Piauí, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Roraima. A painel de abertura do evento, no dia 1/10, contará com a participação da ativista climática, jovem conselheira do Pacto Global da ONU e fundadora do Instituto Perifa Sustentável, Amanda Costa (SP). Ela debaterá o tema principal do Fórum ao lado de Stefany de Lucas (PR), integrante do coletivo Resistência Ativa Preta e do Fórum Paranaense de Religião de Matrizes Africanas, Tel Guajajara (MA), indígena do Povo Guajajara/Tenetehar da Aldeia Morro Branco e membro da Coalizão Brasileira pela Educação Climática; e Marcele Oliveira (RJ), produtora cultural, comunicadora e ativista climática, diretora executiva do Perifalab.

Já as oficinas versarão sobre temas como batalhas de rimas, criação de story board para produção audiovisual, escrita criativa, comunicação antirracista, zines sustentáveis, dança e expressão corporal, entre outros.

Interessados em participar do 4º Fórum Nacional Sesc de Juventudes do LABmais podem se inscrever gratuitamente a partir de 17 de setembro pelo site www.sescsp.org.br/forumjuventudes.

LABmais

Criado em 2021, o LABmais – Laboratório de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes é uma plataforma educativa e ao mesmo tempo um laboratório artístico com foco no trabalho com juventudes, protagonistas da produção e difusão dos conteúdos. As ações realizadas têm a mídia, arte e tecnologia como elementos determinantes para garantir aos jovens uma posição equânime de inserção no mercado de trabalho. O projeto é realizado em 18 estados e já formou gratuitamente xxxx jovens para o desenvolvimento de diferentes conteúdos, com a produção de podcasts, filmes, clipes, ensaios fotográficos, book trailers, dentre outros processos artístico-culturais, sintonizados com tecnologias de interação midiática comuns a essa geração.

 

Confira a programação do Fórum:

  • 1/10/2024

19h – Abertura

 

19h30 – Aquário de Debates: Sustentabilidade Criativa: arte e cultura como força identitária e resiliência das juventudes, com Amanda Costa, Stefany de Lucas e Tel Guajajara. Mediação de Marcele Oliveira.

Sinopse: Como a arte e a cultura podem ser poderosas ferramentas para promover a sustentabilidade, preservando identidades e territórios das juventudes. Serão analisadas a importância dos elementos culturais na formação das identidades das juventudes e como a arte fortalece o senso de coesão e resiliência comunitária, especialmente entre grupos marginalizados.

 

  • 2/10/2024

14h30 às 16h – Oficinas:

  1. Entre papelões e histórias, com Necylia, artista maranhense de Teatro, Circo e audiovisual, e Dumá, multiartista, designer, livreiro e animador

A oficina propõe incentivar a manifestação criativa através da origem e do fazer cartonero. O uso do papelão (cartón) para construção de cadernos cartoneros possibilita aos participantes experimentarem diferentes técnicas artísticas como colagem, pintura, uso de texturas etc. e ver com outro olhar essa matéria prima que possivelmente seria descartada pelas ruas da cidade.

 

  1. Escrita Criativa – Recitando minha história, com Ashley Nunes, poeta e produtora cultural, gestora da articuladora cultural Ground Culture.

A oficina tem como objetivo proporcionar aos jovens, um espaço para explorar e desenvolver suas habilidades de escrita criativa, incentivando a expressão pessoal, a imaginação e o empoderamento por meio das palavras.

 

  1. Batalhas de Rimas como instrumento Pedagógico, com BLK Mamba, músico e militante do movimento Negro, lidera um grupo ativo do movimento cultura de rua, hip-hop e batalhas de rima na cidade de Registro (SP).

A oficina propõe utilizar ecos de uma cultura marginalizada e periférica, principalmente composta por jovens, para mostrar que as batalhas de rimas são também um espaço de aprendizagem, resistência, formação de senso crítico, fortalecimento social e esperança. Os participantes aprenderão a melhorar sua dicção, escrita de poesia, raciocínio rápido entre outros aspectos.

 

  1. Storyboard Criativo & Acessível, com Marco, artista visual, ator e ingressante no audiovisual. Atualmente, aluno do LABmais na turma de Curta Metragem.

A oficina desempenha o papel de descomplicar a criação de um storyboard para produções audiovisuais. Aborda a criação e organização a partir de um roteiro, a ação de desenhar de forma manual e digital e o uso de aplicativos e softwares de código aberto e fechado.

 

  1. Empoderamento através da expressão fotográfica, com Kenia Tognetti, produtora e videomaker

A oficina tem como proposta desenvolver habilidades técnicas e artísticas em fotografias tiradas por aparelhos móveis, incentivando a criatividade, o aprimoramento técnico, a troca de experiências e a reflexão crítica sobre o uso da autoimagem e seu impacto nas redes sociais.

 

16h – Painel I: Download Ancestral – Diálogo entre Tecnologias Ancestrais e Contemporâneas.

Painelistas: Rose Martins, Emilly Vitória, Mila Moreira, Raelli Souza e João Victor , com mediação de Renan de Figueiredo (@ultranigg)

Sinopse: O debate abordará a interação entre os saberes e tecnologias ancestrais com as inovações tecnológicas contemporâneas, como exemplo a inteligência artificial.

 

Exibição do Clipe: Sou Negra/ Ano 2023, classificação livre

 

18h – Painel II: Sustentabilidade criativa: Arte, Mídia e Inteligência Artificial

Painelistas: Daniela dos Santos Arruda, Herickson Festi (@herickson1503festi), Carolina Dossin (@caroldossin), Yanne Nascimento (@yanneecarolina) e Elvis Chaves (@atrasado.alguns.min), com mediação de Naomi Benedetto (@naomiyayolor)

 

Sinopse: A integração de práticas sustentáveis na produção artística e midiática, utilizando a inteligência artificial para potencializar essas iniciativas. Esta abordagem visa sensibilizar os públicos em diferentes territórios sobre questões socioambientais, promovendo inovações tecnológicas que não apenas contribuem para a preservação ambiental, mas, também, valorizam e preservam a diversidade cultural do Brasil.

 

 

19h30 às 20h30 – Mostra Audiovisual com produções do LABmais

Zilha (documentário/2024)

Sábias da Terra (documentário/2023)

Corpos (documentário/2023)

Imersão Raposa (documentário/2023)

 

  • 3/10/2024

13h – Oficinas:

  1. Arte e Educação Ambiental: Criatividade para Enfrentar as Mudanças Climáticas, com Jessica Cardoso, artista que trabalha no seguimento da pintura e costura, fundadora da marca Jess Bags, integrante do movimento social Levante Popular da Juventude Roraima.

 

A oficina pretende explorar como a arte pode ser uma ferramenta poderosa para a educação ambiental, particularmente no contexto das alterações climáticas. Os participantes serão incentivados a utilizar a expressão artística para aumentar a sensibilização para as questões ambientais, inspirar ações positivas e promover o desenvolvimento sustentável.

 

 

  • Conteúdo Digital e Identidade Cultural: Fortalecendo a Juventude Marginalizada, com Glória Maria, jornalista pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, compartilha sua rotina nas redes sociais e no TikTok tem o bordão é “Meu nome é Glória, mas ainda estou vivendo os dias de luta”.

A oficina tratará de propor caminhos para as juventudes participantes utilizarem plataformas digitais, como Instagram e TikTok, para expressar suas identidades culturais e fortalecer a resiliência comunitária. Os participantes aprenderão a criar conteúdo digital de qualidade, incluindo vídeos, fotos e histórias que reflitam suas vivências e culturas únicas. Serão abordadas técnicas de storytelling, edição de vídeos e estratégias de engajamento em redes sociais para maximizar o alcance e impacto das suas publicações.

 

 

3 – Zines Sustentáveis: Transformando Reciclagem em Arte Literária, com Lucas Melo, graduando em produção cultural e escritor independente, é monitor do LABmais no Sesc de Ramos (RJ).

Os participantes terão a oportunidade de transformar materiais reciclados, em zines únicos e cheios de personalidade, integrando os conceitos de sustentabilidade e expressão criativa. A oficina propõe explorar não apenas habilidades manuais, mas também técnicas de escrita criativa através de poesias autorais para compor seus zines.

 

4 – Comunicação antirrascista, com Beatriz Monteiro, formada em jornalismo, integra a equipe do Manda Notícias produzindo conteúdos sobre cultura periférica.

Um espaço dedicado ao entendimento e à prática de comunicação inclusiva e consciente, onde será discutido o impacto do racismo na comunicação cotidiana e profissional. A oficina aborda estratégias para identificar e desafiar estereótipos, preconceitos e micro agressões raciais e inclui atividades práticas para desenvolver habilidades de comunicação que promovam a igualdade e o respeito mútuo.

 

5 – Vem dançar!, com Danielle Karoline, dançarina adepta da cultura Hip-Hop, oficineira e produtora cultural.

Plataforma para expressão criativa e desenvolvimento pessoal através da cultura urbana, por meio das formas de dança e expressão corporal. Além de ser uma forma de atividade física, as danças urbanas são uma poderosa ferramenta de empoderamento juvenil, incentivando a confiança e a resiliência. Ao proporcionar acesso a técnicas de hiphop, break e outros estilos, esta oficina visa não apenas ensinar habilidades de dança, mas também cultivar um senso de comunidade e pertencimento entre os participantes

 

14h30 – Painel III: Identidades, territórios e sustentabilidade: economia da cultura como fonte de renda e expressão criativa

Painelistas: Gil Azevedo (@gilazevedo.ggb), Maya Dourado (@maya_dourad), Gabriel Guimarães (@gbrielgmars) e Laura Daniele (@soulauradani), Rafa Cardozo (@tiavafaela), com mediação de Nicoly Soares  (@nicolyssoares)

Sinopse: A Arte da sustentabilidade está ligada diretamente ao ser artista na periferia. Dessa maneira, a partir de palavras-chave como consumo, arte e autoestima, serão discutidas nesse painel, a expressão criativa sustentável atrelada a subsistência e ressocialização, além das influências midiáticas que a afetam.

 

Exibição do clipe: A seca e a queimada (2024)

 

16h10 – Painel IV: Protagonismo das comunidades originárias e tradicionais: desconstruindo narrativas coloniais

Painelistas: Nandyala Waritirre (@ l.u.c.i.f.e.r.n.a.n.d.y.s), Milena Makuxi (@milenamakuxi), Rafaela Correia (@tudomenoshomem), Rodrigo Gabriel (@rodrigo_guarani) e Alan Avelino (@oalanavelino), com mediação de Bruninho (@bruninho.souz4) .

Sinopse: O objetivo deste painel é problematizar os conceitos de arte, cultura e identidade, a partir do protagonismo e ativismo de juventudes que pertencem aos diversos territórios brasileiros, considerando suas atuações em cenários culturais que abrange em suas manifestações as diferentes linguagens artísticas e suas subjetividades, bem como pontuam e afirmam os saberes tradicionais destas localidades.

17h40 – Encerramento