A proposta do #MovimentoPartiuLeitura, promovido pelo Sesc em celebração à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, visa ampliar o acesso à leitura através do compartilhamento de livros. A ação acontece em todo o país no próximo dia 24 de outubro (quinta-feira). Para participar é bastante simples: basta escolher um livro seu, de sua biblioteca pessoal, para compartilhar com alguém. A proposta é que a obra seja deixada em um lugar público – uma praça, um supermercado, estabelecimentos comerciais ou uma sala de cinema, por exemplo – para ser encontrada por um futuro leitor.
O doador é incentivado a colocar um bilhete dentro do livro, explicando que o mesmo se trata de um presente e convidando o novo leitor a engajar. Você encontra no final deste texto uma sugestão de modelo de bilhete para baixar, imprimir e utilizar na ação, mas está liberado utilizar a criatividade para criar um bilhetinho da sua própria forma.
Importante: coloque um bilhete dentro do livro explicando que se trata de um presente e convide o futuro leitor a embarcar nesse movimento. Participou dessa iniciativa? Registre o momento nas redes sociais com uma foto ou vídeo, marcando @sescbrasil!
Curtiu a ação? Vamos juntos espalhar a literatura por todos os cantos do nosso país. Vale clássico, romance, conto ou suspense … a intenção é que o livro encontrado inspire novas leituras.
E, se você desejar ter acesso a outros livros de forma gratuita, conheça a Rede Sesc de Bibliotecas em www.sesc.com.br/bibliotecas.
Baixe aqui e imprima o bilhete para deixar junto com seu livro
Por Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc
O Brasil é um país de grande diversidade cultural, fruto da convivência de várias etnias e seus legados históricos. E se por um lado a cultura nos provê de entretenimento e preservação de memórias, por outro representa emprego, renda e desenvolvimento social. Estudos apontam que a economia criativa contribui com 3,11% do PIB brasileiro e gera com suas atividades cerca de 7,5 milhões de empregos. Trata-se de uma área de grande relevância, sendo fundamental o desenvolvimento de políticas públicas que estimulem os setores criativos.
No caso de calamidades, faz-se ainda mais premente o apoio não apenas do Estado, como também da iniciativa privada. Desde o início da tragédia do Sul do país, o Sistema Comércio se mobilizou de forma a auxiliar as famílias que ficaram desabrigadas, levando não apenas alimentos e produtos de primeira necessidade, como também acolhimento e esperança de dias melhores.
Passado esse momento mais difícil, novamente nos mobilizamos para colaborar agora com a retomada do setor cultural gaúcho. Lançamos o projeto Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil, que proporcionará a circulação de grupos artísticos do Rio Grande do Sul por todas as regiões do país. Foram 72 produções selecionadas por meio de uma convocatória pública, nas áreas de artes cênicas, música e literatura.
Nosso objetivo principal é abrir espaço para receber o trabalho de profissionais que tiveram grandes perdas materiais e ainda hoje sofrem com as consequências das enchentes em suas cidades, como a suspensão de espetáculos e a falta de perspectivas para novos trabalhos. Contribuímos dessa forma não só com a cadeia produtiva da área de cultura local, como também para a valorização desses artistas e difusão da produção nacional.
Uma missão que o Sesc abraça e cumpre com excelência há quase oito décadas.
A Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) destaca-se como um dos eventos literários mais importantes do Brasil, atraindo anualmente milhares de amantes da literatura. Cafés Literários, contação de histórias, música, lançamentos e debates, fizeram parte das atividades do Sesc na Flip, que reuniu milhares de pessoas durante os quatro dias de evento.
Com uma programação diversa e pensada para toda a família, o Sesc buscou oferecer uma variedade de experiências às pessoas em seus três espaços de Paraty: no Sesc Santa Rita e na Casa Edições Sesc, localizadas no Centro Histórico da cidade, e na unidade móvel BiblioSesc, que se instalou Areal de Pontal.
“As ações do Sesc nessa Flip reforçam o amor e o compromisso da instituição com a promoção da literatura brasileira contemporânea, ao mesmo tempo em que pretende ampliar as trocas e colaborações internacionais. Neste ano, dedicamos mais atividades para o público infantil e infanto-juvenil como forma de incentivar o debate sobre o hábito da leitura desde as primeiras idades e abrimos espaço para a discussão da literatura na América Latina, reafirmando o Sesc como uma instituição dedicada à promoção da literatura e da cultura em um sentido mais amplo e inclusivo”, destaca Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc. E completa “Com muito orgulho, vamos recebemos em nossa programação os novos talentos literários revelados pelo Prêmio Sesc de Literatura, em que tivemos recorde com mais de 2,7 mil inscrições nesse ano. Esse projeto tão importante celebra a literatura e demonstra o empenho contínuo do Sesc com a cultura”.
Sesc na Flip: Prêmio Sesc de Literatura revela novos talentos
A programação também contou com um momento para celebrar e apresentarmos os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2024: Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), autor do romance Bololô: gaiola vazia; Patricia Lima (SP), autora do livro de contos A glória dos corpos menores; e Antonio Veloso Maia, autor do livro de poesias Contra a parede. Os vencedores da categoria Conto e Romance estiveram no Sesc Santa Rita para falar de suas obras, que serão lançadas pela editora Senac Rio no dia 3 de dezembro, com tiragem de 2 mil exemplares. O projeto contou, nesse ano, com novidades como a inclusão de uma nova categoria, Poesia, e premiação em dinheiro no valor de R$ 30 mil.
Sesc na Flip: Cafés Literários discutiram dilemas contemporâneos
A participação do Sesc na FLIP é marcada por uma série de atividades que vão muito além da literatura tradicional. Os debates literários promovidos pela instituição trouxeram discussões profundas sobre a sociedade contemporânea.
A mesa Ecos da periferia: narrativas urbanas na literatura contemporânea contou com a presença de Geovani Martins, autor de ‘O sol na cabeça’, livro de contos que narra a infância e a adolescência de moradores de favela e está sendo adaptado como série. Ao seu lado esteve o escritor gaúcho José Falero, autor de ‘Mas em que mundo tu vive?’, livro de crônicas sobre a vida nas periferias, o mundo do trabalho, o racismo e a vontade de pensar em outro Brasil.
Outros temas como infância, ancestralidade e memória também foram abordados em diversas ocasiões. Você pode conferir a íntegra de todas as mesas em nosso canal do Youtube, clicando aqui
Sesc na Flip: Casa Edições Sesc trouxe debate sobre inteligência artificial
Na abertura da programação, a Casa Edições Sesc promoveu a mesa “Inteligência artificial, redes e democracia”, com o sociólogo Sergio Amadeu da Silveira e a cientista da computação e ativista Nina da Hora. A mediação foi conduzida pelo professor Rodolfo Avelino, da área de Engenharia da Computação e Ciência da Computação do Insper. No encontro, eles falaram sobre como a Inteligência Artificial, tem tanto um pontencial positivo, como tem seus riscos discriminatórios e suas práticas de uso na guerra e na produção de desinformação em massa.
A atriz, diretora, dramaturga e cantora Beth Goulart e a diretora, roteirista, curadora e produtora, além de organizadora do livro Antonio Abujamra: rigor e caos, Marcia Abujamra conversaram sobre a extensa e múltipla produção do diretor, ator e apresentador, mediadas por Aimar Labaki.
Outro destaque da programação foi a mesa “Filosofia para tempos extremos”, com a filósofa Marcia Tiburi e Jamil Chade. O debate é baseado em “Pop Filosofia”, que dá título à coleção e ao primeiro livro de Tiburi, recém-lançado em coedição pelas Edições Sesc e a editora Nós. A mediação é da diretora da Nós, a também escritora Simone Paulino.
Sesc na Flip: o BiblioSesc e lançamento de revista especial da Turma da Mônica
A unidade móvel do BiblioSesc levou cerca de 3 mil obras para a Flip deste ano. No entorno do veículo, foi montada uma estrutura com tendas e pufes onde o público pode mergulhar no mundo das letras, seja retirando os exemplares e lendo no local, seja participando de uma programação intensa projetada para o período.
Além disso, o Sesc lançou o livro “Laboratório Sesc de Narrativas Femininas”, a revista de artes “Paquetá” e o gibi “O que aconteceu no Limoeiro?”, esta última uma publicação assinada pelo Instituto Maurício de Souza dirigida ao público infantil com lições lúdicas sobre cuidados preventivos em saúde mental, com foco no uso demasiado de telas digitais.
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Durante a 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o Sesc promoverá uma programação que celebra a diversidade cultural e contribui para a formação de novos leitores e artistas da palavra. Nomes como Beth Goulart, Geovani Martins, Mariana Sanchez, Bell Puã, Nina da Hora abordarão temas como literatura latino-americana, vozes da periferia, inteligência artificial, entre outros. As atividades acontecem entre os dias 10 e 13 de outubro, no Sesc Santa Rita e na Casa Edições Sesc, localizadas no Centro Histórico da cidade, e na unidade móvel BiblioSesc, que estará estacionada no Areal de Pontal. Cafés Literários, contação de histórias, rodas de conversa, lançamentos de livros, apresentações culturais e performances poéticas compõem as atividades que são totalmente gratuitas.
“As ações do Sesc nessa Flip reforçam o amor e o compromisso da instituição com a promoção da literatura brasileira contemporânea, ao mesmo tempo em que pretende ampliar as trocas e colaborações internacionais. Neste ano, dedicamos mais atividades para o público infantil e infanto-juvenil como forma de incentivar o debate sobre o hábito da leitura desde as primeiras idades e abrimos espaço para a discussão da literatura na América Latina, reafirmando o Sesc como uma instituição dedicada à promoção da literatura e da cultura em um sentido mais amplo e inclusivo”, destaca Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc. E completa “Com muito orgulho, vamos receber em nossa programação os novos talentos literários revelados pelo Prêmio Sesc de Literatura, em que tivemos recorde com mais de 2,7 mil inscrições nesse ano. Esse projeto tão importante celebra a literatura e demonstra o empenho contínuo do Sesc com a cultura”.
Confira a programação completa
Os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2024, Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), autor do romance ‘Bololô: gaiola vazia’; Patricia Lima (SP), autora do livro de contos ‘A glória dos corpos menores’; e Antonio Maia, autor do livro de poesias ‘Contra a parede’, estarão no Sesc Santa Rita, dia 11 de outubro, às 18h30, para falar de suas obras, que serão lançadas pela editora Senac Rio no dia 3 de dezembro, com tiragem de 2 mil exemplares. O projeto contou, nesse ano, com novidades como a inclusão de uma nova categoria, Poesia, e premiação em dinheiro no valor de R$ 30 mil.
A programação também dá destaque a literatura latino-americana, que vive um momento vibrante, sobretudo aquela escrita por mulheres. A mesa Edição, tradução e as múltiplas vozes da literatura latino-americana reúne a jornalista, tradutora e pesquisadora da literatura latino-americana, Mariana Sanchez, e o escritor e editor na Arte&Letra, Thiago Tizzot, em um bate-papo sobre a ampliação do acesso à literatura da América Latina.
Outra questão abordada nos cafés literários será a utilização da literatura para revelar as complexidades, desafios e resistências das periferias brasileiras. A mesa Ecos da periferia: narrativas urbanas na literatura contemporânea contará com a presença de Geovani Martins, autor de ‘O sol na cabeça’, livro de contos que narra a infância e a adolescência de moradores de favela e está sendo adaptado como série. Ao seu lado estará o escritor gaúcho José Falero, autor de ‘Mas em que mundo tu vive?’, livro de crônicas sobre a vida nas periferias, o mundo do trabalho, o racismo e a vontade de pensar em outro Brasil.
A extensa e múltipla produção do diretor, ator e apresentador Antonio Abujamra estará em pauta na mesa Antonio Abujamra: rigor e caos, promovida pela Casa Edições Sesc, com a presença da atriz, diretora, dramaturga e cantora Beth Goulart e da diretora, roteirista, curadora e produtora Marcia Abujamra. Marcando o lançamento este ano do livro ‘De guerra em guerra: de 1940 à Ucrânia’, de Edgar Morin, pela Edições Sesc São Paulo, o jornalista Jamil Chade e a professora de Relações Internacionais da ESPM Denilde Holzhacker conversam sobre o cenário de guerras recentes, com destaque para o conflito que voltou a assombrar a Europa e o mundo com a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.
A programação do Sesc na Flip também explora a literatura da oralidade, com atividades como o Costurando Histórias, em que um grupo de contadores usa tapetes tridimensionais como cenários interativos para envolver o público nas aventuras dos personagens, ou o Maratona de histórias, onde contos de diferentes tradições do Brasil e do mundo serão apresentados ao público, estimulando a imaginação e celebrando a arte de contar histórias como espaço de convivência e aprendizado.
As crianças encontram momentos especiais na programação, como a apresentação do Palhaço Xuxu. Interpretado pelo ator e diretor Luis Carlos Vasconcelos, o personagem brinca com a simplicidade do cotidiano e a delicadeza das emoções humanas, envolvendo crianças e adultos em um espetáculo divertido e comovente.
O público também poderá conhecer e aproveitar o BiblioSesc, unidade móvel de biblioteca que estará estacionada no Pontal da Areia. O espaço contará ainda com atividades vivenciais, oficinas e roda de leitura da revista em quadrinho Educação em saúde e diversão no Sesc, trazendo o universo abordado na obra lançada pelo Sesc Rio de Janeiro.
Tecnologias ancestrais, inovações tecnológicas, integração de práticas sustentáveis na produção artística e cultural. Esses são algumas questões discutidas no 4º Fórum Nacional Sesc de Juventudes do LABmais, que será realizado de 1 a 3 de outubro, no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Com o tema “Sustentabilidade Criativa: arte e cultura como força identitária e resiliência das juventudes”, o evento é uma ação desenvolvida no âmbito do Projeto Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes, o LABmais, uma plataforma educativo-cultural idealizada para dialogar com o público jovem a partir de tecnologias de experimentação, comunicação e socialização.
Os jovens integrantes dos Laboratórios foram os responsáveis pela concepção e curadoria da questão tema e da programação, dentro do propósito de protagonismo das juventudes que norteia o projeto. Na edição deste ano, a proposta é discutir como a arte e a cultura podem ser ferramentas para promoção de exercícios de sustentabilidade e criatividade, preservando identidades e territórios das juventudes. O debate também abordará a questão da economia da cultura e a produção cultural enquanto fontes de renda criativa e sustentável, bem como as diferentes manifestações e expressões culturais e suas capacidades de produzir outras subjetividades.
“Projetos como o LABmais mostram o compromisso do Sesc com os jovens, pois acreditamos no potencial dessa geração. É uma aposta no protagonismo como agente transformador, unindo criatividade, tecnologia e sustentabilidade. Essa combinação, certamente, resultará em uma produção rica e na difusão de conteúdo. Temos a expectativa que esse projeto estimule cada vez mais a economia da cultura, criando oportunidades de capacitação, geração de renda, reconhecimento profissional e social de jovens e adolescentes. Já o Fórum Nacional Sesc de Juventudes do LABmais reforça esse compromisso ao promover a escuta ativa e o empoderamento das juventudes, permitindo que liderem discussões sobre seus territórios, identidades e futuros, com base em uma visão integrada de cultura, arte e sustentabilidade, pilares da missão educativa do Sesc.”, declarou Janaina Cunha Melo, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Compõem a programação do fórum oficinas, painéis, apresentações culturais e uma mostra audiovisual com produções desenvolvidas nos cursos do LABmais, com exibições de filmes do Piauí, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Roraima. A painel de abertura do evento, no dia 1/10, contará com a participação da ativista climática, jovem conselheira do Pacto Global da ONU e fundadora do Instituto Perifa Sustentável, Amanda Costa (SP). Ela debaterá o tema principal do Fórum ao lado de Stefany de Lucas (PR), integrante do coletivo Resistência Ativa Preta e do Fórum Paranaense de Religião de Matrizes Africanas, Tel Guajajara (MA), indígena do Povo Guajajara/Tenetehar da Aldeia Morro Branco e membro da Coalizão Brasileira pela Educação Climática; e Marcele Oliveira (RJ), produtora cultural, comunicadora e ativista climática, diretora executiva do Perifalab.
Já as oficinas versarão sobre temas como batalhas de rimas, criação de story board para produção audiovisual, escrita criativa, comunicação antirracista, zines sustentáveis, dança e expressão corporal, entre outros.
Interessados em participar do 4º Fórum Nacional Sesc de Juventudes do LABmais podem se inscrever gratuitamente a partir de 17 de setembro pelo site www.sescsp.org.br/forumjuventudes.
LABmais
Criado em 2021, o LABmais – Laboratório de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes é uma plataforma educativa e ao mesmo tempo um laboratório artístico com foco no trabalho com juventudes, protagonistas da produção e difusão dos conteúdos. As ações realizadas têm a mídia, arte e tecnologia como elementos determinantes para garantir aos jovens uma posição equânime de inserção no mercado de trabalho. O projeto é realizado em 18 estados e já formou gratuitamente xxxx jovens para o desenvolvimento de diferentes conteúdos, com a produção de podcasts, filmes, clipes, ensaios fotográficos, book trailers, dentre outros processos artístico-culturais, sintonizados com tecnologias de interação midiática comuns a essa geração.
Confira a programação do Fórum:
19h – Abertura
19h30 – Aquário de Debates: Sustentabilidade Criativa: arte e cultura como força identitária e resiliência das juventudes, com Amanda Costa, Stefany de Lucas e Tel Guajajara. Mediação de Marcele Oliveira.
Sinopse: Como a arte e a cultura podem ser poderosas ferramentas para promover a sustentabilidade, preservando identidades e territórios das juventudes. Serão analisadas a importância dos elementos culturais na formação das identidades das juventudes e como a arte fortalece o senso de coesão e resiliência comunitária, especialmente entre grupos marginalizados.
14h30 às 16h – Oficinas:
A oficina propõe incentivar a manifestação criativa através da origem e do fazer cartonero. O uso do papelão (cartón) para construção de cadernos cartoneros possibilita aos participantes experimentarem diferentes técnicas artísticas como colagem, pintura, uso de texturas etc. e ver com outro olhar essa matéria prima que possivelmente seria descartada pelas ruas da cidade.
A oficina tem como objetivo proporcionar aos jovens, um espaço para explorar e desenvolver suas habilidades de escrita criativa, incentivando a expressão pessoal, a imaginação e o empoderamento por meio das palavras.
A oficina propõe utilizar ecos de uma cultura marginalizada e periférica, principalmente composta por jovens, para mostrar que as batalhas de rimas são também um espaço de aprendizagem, resistência, formação de senso crítico, fortalecimento social e esperança. Os participantes aprenderão a melhorar sua dicção, escrita de poesia, raciocínio rápido entre outros aspectos.
A oficina desempenha o papel de descomplicar a criação de um storyboard para produções audiovisuais. Aborda a criação e organização a partir de um roteiro, a ação de desenhar de forma manual e digital e o uso de aplicativos e softwares de código aberto e fechado.
A oficina tem como proposta desenvolver habilidades técnicas e artísticas em fotografias tiradas por aparelhos móveis, incentivando a criatividade, o aprimoramento técnico, a troca de experiências e a reflexão crítica sobre o uso da autoimagem e seu impacto nas redes sociais.
16h – Painel I: Download Ancestral – Diálogo entre Tecnologias Ancestrais e Contemporâneas.
Painelistas: Rose Martins, Emilly Vitória, Mila Moreira, Raelli Souza e João Victor , com mediação de Renan de Figueiredo (@ultranigg)
Sinopse: O debate abordará a interação entre os saberes e tecnologias ancestrais com as inovações tecnológicas contemporâneas, como exemplo a inteligência artificial.
Exibição do Clipe: Sou Negra/ Ano 2023, classificação livre
18h – Painel II: Sustentabilidade criativa: Arte, Mídia e Inteligência Artificial
Painelistas: Daniela dos Santos Arruda, Herickson Festi (@herickson1503festi), Carolina Dossin (@caroldossin), Yanne Nascimento (@yanneecarolina) e Elvis Chaves (@atrasado.alguns.min), com mediação de Naomi Benedetto (@naomiyayolor)
Sinopse: A integração de práticas sustentáveis na produção artística e midiática, utilizando a inteligência artificial para potencializar essas iniciativas. Esta abordagem visa sensibilizar os públicos em diferentes territórios sobre questões socioambientais, promovendo inovações tecnológicas que não apenas contribuem para a preservação ambiental, mas, também, valorizam e preservam a diversidade cultural do Brasil.
19h30 às 20h30 – Mostra Audiovisual com produções do LABmais
Zilha (documentário/2024)
Sábias da Terra (documentário/2023)
Corpos (documentário/2023)
Imersão Raposa (documentário/2023)
13h – Oficinas:
A oficina pretende explorar como a arte pode ser uma ferramenta poderosa para a educação ambiental, particularmente no contexto das alterações climáticas. Os participantes serão incentivados a utilizar a expressão artística para aumentar a sensibilização para as questões ambientais, inspirar ações positivas e promover o desenvolvimento sustentável.
A oficina tratará de propor caminhos para as juventudes participantes utilizarem plataformas digitais, como Instagram e TikTok, para expressar suas identidades culturais e fortalecer a resiliência comunitária. Os participantes aprenderão a criar conteúdo digital de qualidade, incluindo vídeos, fotos e histórias que reflitam suas vivências e culturas únicas. Serão abordadas técnicas de storytelling, edição de vídeos e estratégias de engajamento em redes sociais para maximizar o alcance e impacto das suas publicações.
3 – Zines Sustentáveis: Transformando Reciclagem em Arte Literária, com Lucas Melo, graduando em produção cultural e escritor independente, é monitor do LABmais no Sesc de Ramos (RJ).
Os participantes terão a oportunidade de transformar materiais reciclados, em zines únicos e cheios de personalidade, integrando os conceitos de sustentabilidade e expressão criativa. A oficina propõe explorar não apenas habilidades manuais, mas também técnicas de escrita criativa através de poesias autorais para compor seus zines.
4 – Comunicação antirrascista, com Beatriz Monteiro, formada em jornalismo, integra a equipe do Manda Notícias produzindo conteúdos sobre cultura periférica.
Um espaço dedicado ao entendimento e à prática de comunicação inclusiva e consciente, onde será discutido o impacto do racismo na comunicação cotidiana e profissional. A oficina aborda estratégias para identificar e desafiar estereótipos, preconceitos e micro agressões raciais e inclui atividades práticas para desenvolver habilidades de comunicação que promovam a igualdade e o respeito mútuo.
5 – Vem dançar!, com Danielle Karoline, dançarina adepta da cultura Hip-Hop, oficineira e produtora cultural.
Plataforma para expressão criativa e desenvolvimento pessoal através da cultura urbana, por meio das formas de dança e expressão corporal. Além de ser uma forma de atividade física, as danças urbanas são uma poderosa ferramenta de empoderamento juvenil, incentivando a confiança e a resiliência. Ao proporcionar acesso a técnicas de hiphop, break e outros estilos, esta oficina visa não apenas ensinar habilidades de dança, mas também cultivar um senso de comunidade e pertencimento entre os participantes
14h30 – Painel III: Identidades, territórios e sustentabilidade: economia da cultura como fonte de renda e expressão criativa
Painelistas: Gil Azevedo (@gilazevedo.ggb), Maya Dourado (@maya_dourad), Gabriel Guimarães (@gbrielgmars) e Laura Daniele (@soulauradani), Rafa Cardozo (@tiavafaela), com mediação de Nicoly Soares (@nicolyssoares)
Sinopse: A Arte da sustentabilidade está ligada diretamente ao ser artista na periferia. Dessa maneira, a partir de palavras-chave como consumo, arte e autoestima, serão discutidas nesse painel, a expressão criativa sustentável atrelada a subsistência e ressocialização, além das influências midiáticas que a afetam.
Exibição do clipe: A seca e a queimada (2024)
16h10 – Painel IV: Protagonismo das comunidades originárias e tradicionais: desconstruindo narrativas coloniais
Painelistas: Nandyala Waritirre (@ l.u.c.i.f.e.r.n.a.n.d.y.s), Milena Makuxi (@milenamakuxi), Rafaela Correia (@tudomenoshomem), Rodrigo Gabriel (@rodrigo_guarani) e Alan Avelino (@oalanavelino), com mediação de Bruninho (@bruninho.souz4) .
Sinopse: O objetivo deste painel é problematizar os conceitos de arte, cultura e identidade, a partir do protagonismo e ativismo de juventudes que pertencem aos diversos territórios brasileiros, considerando suas atuações em cenários culturais que abrange em suas manifestações as diferentes linguagens artísticas e suas subjetividades, bem como pontuam e afirmam os saberes tradicionais destas localidades.
17h40 – Encerramento
Uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade, o teatro encontra no Sesc palcos para os mais diversos espetáculos. São 119 espaços espalhados por todo o país, a maior rede privada de teatros do Brasil. No Dia Nacional do Teatro, separamos algumas histórias e curiosidades desses locais mágicos da Instituição, onde o público encontra momentos de risos, emoção, entretenimento, reflexão e tantos outros sentimentos.
Teatro Sesc Garagem (DF) – Seu nome deriva da localização: o teatro surgiu de uma antiga garagem da unidade Sesc 913 Sul. Foi construído em mutirão pelos próprios artistas da cidade e logo se transformou em uma referência para o universo das artes cênicas. O espaço é multiuso e conta com arquibancadas móveis que possibilitam diversos tipos de montagem cênica. Há 45 anos recebendo grandes nomes da arte brasileira, o Teatro Sesc Garagem dá uma pausa para receber uma reforma geral, que proporcionará mais conforto a artistas e plateias.
Teatro Sesc Glória (ES) – Um dos primeiros centros culturais do Espírito Santo, o Sesc Glória possui espaços voltados às artes cênicas, artes visuais, cinema, literatura, música e uma ampla biblioteca especializada em arte e cultura. Este prédio histórico, que data de 1932, conta com um teatro à italiana, com palco de 180m² e 12m de boca de cena, que recebe até 650 espectadores. O centro cultural abriga também o Teatro Virginia Tamanini, que consegue, com palco e plateias móveis, receber até 100 pessoas.
Teatro Sesc Casa do Comércio (BA) – Desenhado nos anos 1980, este é um teatro que já nasceu moderno. Com uma área de mais de 3 mil m², conta com equipamentos de ponta e com móveis assinados pelo premiado designer baiano Aristeu Pires. A plateia abriga mais de 500 espectadores. O local passou por uma reforma e reabriu em 2023 com uma reestreia de peso, com shows de artistas como Carlinhos Brown, Nando Reis, Vanessa da Mata, Elba Ramalho, Flávio Venturini e Ana Mametto.
Teatro Sesc Rosinha de Valença (RJ) – Fundado em 1987, o teatro tem em seu nome uma homenagem a Maria Rosa Canellas, a mais conceituada violonista do Brasil. Nascida em Valença, na região Sul do Rio de Janeiro, ganhou o nome artístico de Rosinha de Valença do jornalista Sergio Porto, que dizia que ela tocava por uma cidade inteira. Após 21 anos fechado, o Sesc assumiu a gestão do espaço, que foi reaberto totalmente reformado em 2022, oferecendo programação nas mais diversas linguagens artísticas.
Teatro Rui Limeira Rosal (PE) – Com capacidade para 256 espectadores, o Teatro Rui Limeira Rosal homenageia o ator e participante do Teatro de Amadores de Caruaru (TAC), falecido em 1980. Rosal, que também trabalhou pelas artes no Sesc Caruaru, foi um grande incentivador de apresentações teatrais e chegou a adaptar um palco de madeira no restaurante da unidade Sesc Caruaru para receber espetáculos, com a participação de comerciários da região e do público.
TeatroSesc – Uma unidade móvel que roda por Pernambuco levando arte a cidades que mal conhecem uma peça teatral. Inaugurado em 2006, o TeatroSesc é uma carreta adaptada, com palco de 42m², camarim climatizado, 10 mil watts de som e 25 mil watts de luz. Estima-se que, ao longo desses anos, mais de um milhão de pessoas já tenham conferido as apresentações do “teatro sobre rodas”. Serra Talhada, Poção, Pesqueira e Lagoa do Carro são algumas localidades que já receberam o TeatroSesc.
Mais de 1.300 obras audiovisuais de todas as regiões do país se inscreveram para participar da VII Mostra Sesc de Cinema. Foram selecionados 33 filmes (27 curtas, 2 médias e 4 longas), que comporão a mostra nacional, sendo 10 referentes ao Panorama Infanto-Juvenil. Em novembro, haverá a exibição das produções vencedoras em Belém (PA). Conheça agora os selecionados da mostra, que terão a oportunidade de serem exibidos por todo o país. Além disso, nesta edição, a MSDC concederá prêmios em um valor total de até R$280 mil em licenciamentos.
Os filmes vencedores trazem temas que mostram a riqueza da cultura nacional, seja ela retratada nas grandes cidades ou em pequenos povoados. As histórias versam sobre o cangaço nordestino; as dificuldades dos negros no mercado de trabalho, as mulheres indígenas Tupinambá do Sul da Bahia; o encontro de ribeirinhas da Amazônia; a experiência de Brasília à espera da primavera, uma ficção que tem o sistema de transportes do Rio de Janeiro como pano de fundo; as mulheres que foram a base da primeira seleção feminina de futebol; entre outras. Este ano, as mulheres foram a maioria entre os selecionados na mostra nacional, com 25 realizadoras, quase o dobro do registrado em 2023. No Panorama Infantojuvenil, 6 dos 10 filmes premiados são dirigidos por mulheres.
A Mostra Sesc de Cinema é uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente do país e busca ampliar o acesso da população às obras nacionais, que expressam a diversidade contemporânea brasileira.
Clique no botão abaixo e confira os selecionados.
Veja os selecionados
Reconhecido como uma importante porta de entrada para o mercado editorial, o Prêmio Sesc de Literatura trouxe nessa edição, além de escritores estreantes nas categorias Romance e Conto, um novo autor em Poesia. A estreia do gênero literário no projeto fez com que o número de inscrições quase duplicasse – 2.731 obras inscritas, sendo 1.427 livros de poesia, 656 de contos e 648 romances – comprovando a demanda do mercado.
O romance Bololô: gaiola vazia, de Ricardo Mauricio Gonzaga (ES); a coletânea de contos A glória dos corpos menores, de Patrícia Lima (SP), e o livro de poesias Contra a parede, de Antonio Veloso Maia (RJ), foram os vencedores este ano.
Conversamos com os premiados para conhecer um pouco mais de suas obras e trajetórias literárias:
Ricardo Mauricio Gonzaga – Professor do Departamento de Artes Visuais e do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) há 22 anos, o carioca Ricardo Maurício divide seu tempo entre Rio de Janeiro e Vitória. Aos 66 anos, ele traz no currículo uma vasta experiência em Artes, com ênfase em Artes Plásticas, atuando em temas como imagem, corpo, tempo, performance, arte pública e processos da criação. É também ator e já escreveu para teatro. Na literatura, sua incursão inicial foi com contos. “Fui finalista duas vezes do Prêmio Sesc de Literatura na categoria Conto. Em 2022 publiquei a coletânea Sobrenome Perigo por meio de um edital da Secretaria de Cultura do Espírito Santo. O romance Bololô – gaiola vazia nasceu a partir do primeiro conto desse livro”, conta o autor.
Bololô – gaiola vazia é uma narrativa intensa e envolvente que acompanha a vida de Roque Perigo e seus irmãos. Um relato visceral sobre uma família lidando com traumas e a luta para encontrar sentido em meio à dor e à violência. “É um romance diferente, que tem um lado de realismo imaginário e uma linguagem sucinta, herdada do conto”, explica. Sobre a conquista, é categórico: “Sem dúvida, é uma oportunidade inigualável. Porque você até pode publicar um livro por uma editora, mas ganhar o Prêmio Sesc dá um destaque de ser ‘o livro de romance’”, concluiu.
Patricia Lima – Formada em Letras e funcionária da Unesp de Bauru, Patricia Lima, 38 anos, já é uma antiga conhecida do universo literário. É autora do livro de poesias O amor é um solo de jazz, publicado pela Editora Patuá, e coordena um clube de leitura chamado Cevadas Literárias, que leva o debate sobre obras literárias para os bares da cidade. A autora que gosta de passar o tempo com seus gatos Frida e Bento, conheceu o Prêmio Sesc de Literatura com o livro de “Réveillon e outros dias”, de Rafael Gallo, em 2012. “Desde então minha lista de admirações só cresceu, incluindo nomes como Juliana Leite, Tobias Carvalho, Marta Barcellos e Tônio Caetano”.
“A glória dos corpos menores” é um livro de 11 contos que perpassam temas como envelhecimento, solidão, pessoas em situação de invisibilidade e/ou apenas sujeitos vivendo experiências extremas no silêncio de sua humanidade. “Há tópicos como suicídio, feminicídio e o desejo na velhice, mas estes não são o foco central – o verdadeiro fundamento reside nos personagens e em sua complexa relação com a existência”, descreve. E se emociona ao falar da conquista: “Receber a notícia de que meu livro foi premiado foi um momento inesquecível.
Chorei no pátio entre os Departamentos da Unesp (onde trabalho), completamente extasiada por saber que meu livro foi lido e reconhecido por pessoas tão qualificadas”, contou. “Na minha opinião, o Prêmio Sesc é o mais relevante para autores estreantes no Brasil. Sua estrutura é impecável, com o envolvimento de profissionais altamente qualificados e experientes em literatura e divulgação. Oferece a oportunidade de publicação e garante circulação pelo Brasil para a divulgação. Ou seja, aproxima o escritor do seu objetivo principal: a palavra. O que mais um escritor pode querer?”.
Antonio Veloso Maia – Um leitor, um cinéfilo, avô de Julia e Junior. É dessa forma que o servidor público da Prefeitura do Rio de Janeiro Antonio Veloso Maia se descreve. Mas do alto de seus 73 anos, ele tem muitas outras histórias para contar. Nascido em São Fidélis, no Norte fluminense, ele viveu os anos 1990 no Ceará. Lá participou de vários concursos literários promovidos no estado. Conheceu o Prêmio Sesc de Literatura ainda nos primeiros anos do projeto e tem em sua biblioteca o premiado A secretária de Borges, de Lucia Bettencourt. Mas essa foi a primeira vez que participou do concurso. “Tinha visto o resultado, com mais de 1,4 mil inscritos e pensei: caramba, é muita coisa. Estar entre os 20 finalistas já era um retorno legal”, pensou, antes de saber que iria mais além, se tornando o primeiro vencedor na categoria Poesia.
Antonio também surpreende na maneira de escrever. Contra a Parede é uma coleção de poemas que explora temas de introspecção, linguagem e o desconforto existencial. A obra desafia as convenções poéticas e ortográficas, apresentando uma linguagem que dialoga com referências literárias e culturais variadas, enquanto expressa uma profunda reflexão sobre a vida, a arte e as limitações da linguagem. Convida o leitor a uma leitura atenta e reflexiva, desafiando-o a confrontar as “paredes” que limitam a compreensão e a expressão.
A avaliação final do Prêmio Sesc de Literaura ficou por conta de uma comissão especializada formada pelos escritores Luis Antonio Assis Brasil, Socorro Acioli, Cidinha da Silva, Veronica Stigger, Ana Martins Marques e Bruna Beber. “Participar desse júri foi, antes de tudo, tomar contato com um painel da literatura brasileira de nossos dias, com seus múltiplos temas, sua diversidade cultural e, sim, constatei que estamos muito bem, que nossa literatura pulsa mais do que nunca”, declarou Assis Brasil, um dos responsáveis pela seleção do romande Bololô – gaiola vazia, que classificou como ‘um belíssimo achado’.
Jurada na categoria Conto, a escritora Verônica Stigger teve sentimento semelhante em relação ao livro A glória dos corpos menores. “É um livro que pega o leitor. Patrícia Lima mostra que sabe narrar ao prender nossa atenção, ao nos fazer ver as coisas a partir de um ponto de vista não usual, ao deixar, muitas vezes, os finais em suspensão”, conclui.
A poeta Ana Martins Marques, jurada na categoria Poesia, assinalou a importância de premiações destinadas a novos escritores. “Acho muito importante a existência de premiações voltadas para autores estreantes, que abrem oportunidades para pessoas que nunca publicaram. Minha própria trajetória pública como poeta começou com uma premiação voltada para autores inéditos”, contou. Sobre o livro vencedor Contra a parede ela ressalta suas “muitas referências literárias com um trabalho de linguagem próximo da montagem, explorando a sonoridade das palavras, o corte do verso e o espaço da página para tratar da memória”.
Durante a 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o Sesc promoverá uma programação que celebra a diversidade cultural e contribui para a formação de novos leitores e artistas da palavra. As atividades acontecem entre os dias 10 e 13 de outubro, no Sesc Santa Rita e na Casa Edições Sesc, localizadas no Centro Histórico da cidade, e na unidade móvel BiblioSesc, que estará estacionada no Areal do Pontal. Cafés Literários, contação de histórias, rodas de conversa, lançamentos de livros, apresentações culturais e performances poéticas compõem as atividades que são totalmente gratuitas.
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